Temporada de cruzeiros será a maior da década, diz associação

A temporada de cruzeiros que se estenderá até maio de 2023 será a mais significativa da última década, de acordo com a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA). Estima-se que a temporada crie 48 mil empregos no país, gerando um impacto econômico de R$ 3,8 bilhões.

Na última temporada (2021/2022), o setor contribuiu com R$ 1,4 bilhão para a economia brasileira, cerca de 154% a menos do que o previsto para este ano. Naquela época, mais de 22,2 mil postos de trabalho foram gerados. Além disso, houve um aumento na oferta de leitos com a incorporação de mais um navio, totalizando agora 780 mil leitos, um aumento de 47% em comparação com os 530 mil oferecidos em 2019/2020.

“O setor estava em franco crescimento antes da pandemia. Agora, temos uma temporada de grande recuperação e retorno para a curva ascendente na qual estávamos, com nove navios de cabotagem, que embarcarão milhares de brasileiros, e 36 de longo curso que não vinham para cá desde a temporada 19/20 e que vão trazer estrangeiros para o nosso país”, ressaltou Marco Ferraz, presidente da CLIA Brasil.

A temporada contará com nove embarcações, percorrendo 184 roteiros e realizando 724 escalas em 17 destinos, incluindo Buenos Aires, Montevidéu e Punta del Este. O Rio de Janeiro inaugurou a temporada de cruzeiros de 2022/2023, recebendo o primeiro grande navio nesta terça-feira (1º). Em outros dois importantes portos do Brasil, as operações de embarque estão a todo vapor. As viagens em Salvador começaram em 29 de outubro, e em Santos, os primeiros passageiros partirão para alto mar na quarta-feira (2). No Rio de Janeiro, até o final de novembro, sete navios passarão pelo Píer Mauá, com a expectativa de receber 500 mil pessoas no porto até o final da temporada. Ao todo, 37 cruzeiros passarão pelo Rio, incluindo 26 internacionais.